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O Império Romano sob Trajano em 117 d.C.; Províncias imperiais são sombreadas em verde, províncias senatoriais são sombreadas em bege e estados-clientes são sombreados em cinza.
Nos velhos tempos da república, o governo das províncias era tradicionalmente um prêmio aos membros da classe senatorial . As reformas de Augusto mudaram essa política.
Províncias imperiais
Augusto criou as províncias imperiais. A maioria, mas não todas, as províncias imperiais eram conquistas relativamente recentes localizadas nas fronteiras. Desta forma, a maioria esmagadora das legiões, que estavam estacionadas na fronteiras, estavam sob controle imperial direto. Muito importante era a província imperial do Egito (atual Egito), o "celeiro" do império, cujo suprimento de grãos era vital para alimentar o povo em Roma. Era considerado domínio pessoal do imperador e senadores eram proibidos até mesmo de visitar a província. O governador do Egito e os comandantes de qualquer legião lá estacionada não eram membros do senado, mas eram escolhidos pelo imperador entre os membros da ordem equestre.
Províncias senatorias
A política tradicional continuou largamente utilizadas nas províncias senatoriais. Devido à sua localização, longe das fronteiras, e ao fato de que estavam há mais tempo sob soberania e controle romanos, estas províncias estavam há muito pacificadas e estáveis. Uma única legião estava baseada em uma província senatorial: Legio III Augusta, estacionada na província senatorial da África (atual norte da Argélia).
O status de uma província podia mudar de senatorial a imperial e vice-versa. Aconteceu várias vezes durante o reinado de Augusto. Outra tendência era a criação de novas provícias, ou pela divisão das existentes ou pela expansão do império.